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Nefertari |
Falamos durante essa semana sobre as mulheres no antigo Egito, e o post de hoje é breve falaremos sobre a importância das "Rainhas-mãe",
José Nunes Carreira, um pesquisador português exalta em sua obra a figura da rainha e sua importância para os faraós e para o Egito. Para ele, a retratação da mulher na arte egípcia (em seus afazeres domésticos e do campo) não deve ser vista com inferioridade. A figura feminina encontra-se na arte, na literatura e nas tumbas revelam a grande importância social que a mulher possuía.
Sabendo que o faraó era considerado filho dos deuses, Carreira aborda em seu trabalho a relevância que a figura da Rainha-mãe possuía, pois, ela deu à luz um filho de deuses.
"A nobre função da rainha-mãe como guardiã da tradição e portadora de legitimidade volta a sobressair num dos reinados mais faustosos do Egito – o de Ramsés II. O faraó celebra sua mãe Tuy, a «grande esposa real» de Seti I, em construções, relevos e estátuas. Os monumentos espalham-se por muitos lugares do país, de Abu Simbel, no extremo sul, à cidade de Ramsés, no Noroeste do Delta. Até uma estátua de rainha da XII dinastia, velha de 600 anos, foi aproveitada e remodelada para representar a querida mãe, «a princesa, grande em perfeição, grande em amabilidade, mãe do rei do Alto e Baixo Egito, esposa do deus e esposa real, Tuy." (CARREIRA, p. 10, 2001)
Falar da mulher comum é muito difícil, pois há poucos registros. Sabe-se que o trabalho burocrático era voltado para os homens, porém, segundo Carreira, havia uma mobilidade social para as mulheres. Em uma obra entitulada "As Mulheres na História", afirma que é possível identificar mulheres em cargos como escribas, juízes, inspetoras.
Espero que tenham gostado,
Até o próximo tema da semana que vem... :)
BIBLIOGRAFIA
CURADO, Maria Clara. (org) A mulher na História. 2001.
PRATAS, Glória Maria. Trabalho e religião: o papel da mulher na sociedade faraônica. Revista Mandrágora, v.17. n. 17, 2011.
CARDOSO, Ciro Flamarion. Deuses, múmias e ziggurats. Uma cimparação das religiões do Egito e da Mesopotâmia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1999.
CAMARA, Giselle Marques. Maat: O princípio ordenador do cosmos egípcio. Rio de Janeiro: Revista Atualidade Teológica (PUC-RJ), ano XI, agosto 2007.
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